sexta-feira, 13 de abril de 2012

Cidades do Alto Tietê "brigam" pelo Centro Olímpico visando Jogos de 2016

Cidades do Alto Tietê "brigam" pelo Centro Olímpico visando Jogos de 2016

Diário de Suzano ed.: 9175 - 13 de abril de 2012
O Alto Tietê será contemplado com um Centro Olímpico de Formação visando a Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016. A matéria publicada com exclusividade pelo DS na última terça-feira abriu uma verdadeira "corrida do ouro" em busca dessa contemplação que poderá mudar o panorama esportivo de qualquer município.
A informação divulgada pelo secretário de Estado do Esporte, Lazer e Juventude, José Benedito Pereira Fernandes aguarda agora uma definição entre os 11 secretários municipais da região, para definir o local.
Com propostas nas mais diversas áreas esportivas, Suzano sai na frente com um projeto inovador e de "pensamento coletivo". A ideia do secretario municipal de Esportes, Lazer e Recreação Fausto Pizzolato é o Esporte de Formação e Projeto Olímpico. Com isso, cada cidade da região receberia um incentivo para construção de centros de capacitação de talentos esportivos. Na sequência, com as dependências oferecendo treinamentos específicos nas mais diversas modalidades, os atletas que se destacarem seriam enviados ao centro de excelência regional: "O que queremos é a normatização do trabalho com a chancela municipal. Assim, cada município teria condição de fomentar o esporte e ter pra si o atleta, mesmo que formado, representando a cidade de origem em competições regionais, estaduais ou até mesmo nacionais. Lembrando é claro que os que se destacarem serão enviados ao Centro Olímpico para aperfeiçoamento de suas habilidades esportivas", destacou.
A estimativa para a cria</CW>ção do projeto está orçada em R$ 46,2 milhões, sendo R$ 24,2 para os Centros de Captação de Talentos Esportivos, contemplando as 11 cidades que compõem o Alto Tietê e R$ 22 milhões para o Centro Olímpico, instalado em apenas um município.
Segundo Pizzolato, a ideia foi aprovada pelo secretário de Estado do Esporte, mas a aprovação final depende do sim coletivo envolvendo as 11 cidades: "Existe um grupo de debate e o José Benedito (Secretário) faz questão da minha presença. Mesmo que o projeto não seja aprovado na região, a ideia é levar esse Centro de Captação para todo Estado de São Paulo", concluiu.
FERNANDES O secretário afirmou que desta reunião - entre os 11 secretários municipais - é que vai sair a opção por pleitear um equipamento de treinamento mais ‘refinado’: "Até já existem municípios que dispõem de equipamentos para determinadas modalidades. Neste caso, os equipamentos sofreriam uma reforma, manutenção, até uma eventual ampliação, e seriam direcionados para iniciação do atleta, que depois passariam para um centro mais aperfeiçoado".
Fernandes garantiu, no entanto, que a região deverá mesmo ser contemplada. "O que posso dizer é que o Estado é parceiro, e está aqui justamente para ouvir o anseio da região, e quer fazer parceria com a região justamente para atender a área de esporte, que é fundamental. O esporte traz saúde, convivência, disciplina, combate este mal do século, por isso queremos ser parceiros nesta solução".

Bancos podem ter juros menores, diz Mantega

Bancos podem ter juros menores, diz Mantega

Diário de Suzano ed.: 9175 - 13 de abril de 2012
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, criticou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e declarou que as instituições financeiras privadas têm condições de reduzir os juros e os spreads bancários. "Os bancos privados têm margem para reduzir taxas e aumentar o volume de crédito", afirmou Mantega a jornalistas ao chegar à sede do ministério ontem.
O ministro comentou a posição da Febraban que, ao invés de trazer soluções, fez cobranças e jogou "nas costas do governo" a responsabilidade pelo alto spread bancário no País. "Não vamos deixar a falta de crédito frustrar o crescimento da economia", acrescentou, dizendo que a expansão brasileira está sólida, a inflação em baixa e os consumidores têm vontade de consumir.
Segundo ele, ocorre, porém, a retenção de crédito por parte dos bancos privados. Mantega citou ainda que a taxa de captação das instituições financeiras é de 9,75% ao ano, mas os empréstimos são feitos a taxas de 30%, 40% até 80% ao ano. "Essa situação não se justifica."
Mantega rebateu as afirmações da Febraban de que são necessárias mudanças jurídicas para tornar possível a queda dos spreads bancários. O presidente da entidade, Murilo Portugal, esteve em Brasília na terça-feira e informou ter apresentado ao Ministério da Fazenda mais de 20 propostas de redução do spread, como a criação de produtos financeiros e alterações para redução do custo da inadimplência.<CP11.1> A lucratividade dos bancos brasileiros está entre as maiores do mundo, mencionou Mantega.

"ProUni" poderá atender com bolsas estudantes mogianos de baixa renda

"ProUni" poderá atender com bolsas estudantes mogianos de baixa renda

Diário de Suzano ed.: 9175 - 13 de abril de 2012
Estudantes de baixa renda em Mogi das Cruzes podem ter a oportunidade de estudar nas universidades particulares do município com bolsas de estudo. Para isso, está em fase de elaboração um projeto, apelidado de "ProUni municipal", já que segue os moldes do programa do govenro federal. De acordo com o prefeito Marco Bertaiolli (PSD), o projeto será encaminhado para a Câmara no segundo semestre e, após aprovação, deve entrar em vigor ainda esse ano.
O grupo de estudo que está formatando o projeto foi formado no início do ano e reúne representantes da Prefeitura e das universidades instaladas na cidade. Além de jovens carentes, o projeto deve ter uma cota para funcionários públicos.
Por enquanto não há detalhamento de como deve ser a metodologia para a concessão de bolsas, para a porcentagem dessas bolsas e nem a quantidade de vagas.
"O grupo de trabalho foi formado para criar políticas públicas, leis de incentivo para valorizar esse aspecto educacional e voltar a ser a cidade acadêmica que sempre foi. Queremos incentivar adoção de medidas que valorizem o ingresso de mogianos no ensino de graduação", explica. "Mas é um trabalho difícil, uma lei que não se cria em dois ou três dias".
Bertaiolli detalha que serão criados formas de incentivo fiscal para que as universidades ofereçam bolsas de estudo para estudantes carentes da cidade. Para formatar a lei, o grupo utiliza como base o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudo parcial (50%) e integral (100%), e também leis semelhantes de outras cidades.
"Estamos criando essa lei para que possamos incluir jovens que não teriam condições de ingressar na faculdade. Vamos analisar a metodologia de classificação desses jovens, depois a financeira da compensação fiscal e o impacto disso", comenta.
"Até o final do ano teremos um ProUni municipal, que não é novidade. Cidades com características acadêmicas já tem leis semelhantes".
O prefeito conta que já conversou com os vereadores e, inclusive, alguns deles contribuem para a formatação do projeto.
"Temos reunião com vereadores que estão acompanhando esse trabalho para que possamos mandar para a câmara o projeto nesse ano".

Fábrica de tintas incendiada operava com licenças ambientais vencidas

Fábrica de tintas incendiada operava com licenças ambientais vencidas

Diário de Suzano ed.: 9175 - 13 de abril de 2012
A fábrica de tintas incendiada na tarde da última quarta-feira, em Itaquaquecetuba, funcionava com as licenças ambientais da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) vencidas. A confirmação foi passada ontem à noite, pela própria companhia.
Segundo a Cetesb, a empresa operava na recuperação de solventes - produto altamente inflamável e os responsáveis por ela não foram localizados até o momento. Posteriormente, a Cetesb deverá exigir a realização de uma investigação detalhada do solo e das águas subterrâneas para avaliar a possibilidade de contaminação da área.
As empresas da região que trabalham com materiais solventes, por obrigação, devem adquirem a licença de operação, que é renovada periodicamente.
Ainda ontem, técnicos da companhia estiveram nas instalações fábrica e acompanharam o trabalho de remoção dos resíduos realizado pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil do município.
Os técnicos devem acompanhar também a destinação final adequada desses resíduos que pode ser a incineração ou a disposição em aterro sanitário industrial, pois se trata de produto químico perigoso.
CAUSA De acordo com o eletricista e morador do bairro do incêndio, Antonio Carlos, a fábrica não contava com extintores ou qualquer outro tipo de material para combater as chamas e a provável causa da tragédia foi uma explosão elétrica. "Já entrei na fábrica e cansei de ver vários fios de alta tensão emendados em lugares perigosos. Esse local não estava preparado faz tempo, tanto é que quando os bombeiros chegaram, não encontraram nenhum hidrante ou máscara de oxigênio", critica.
BOMBEIROS Além da Cetesb, a fábrica não contava oficialmente com a aprovação do Corpo de Bombeiros para operar no local, que é considerado pelos moradores como impróprio para abrigar fábricas desse tipo.
"Não tem condições de uma fábrica como esta aqui. Nós sofremos todos os dias com o mau cheiro que vem de dentro dela", finaliza Carlos.

Ciclovia vai unir sete cidades do Alto Tietê, anuncia secretaria

Ciclovia vai unir sete cidades do Alto Tietê, anuncia secretaria

Diário de Suzano ed.: 9175 - 13 de abril de 2012
A Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano do Estado de São Paulo confirmou ontem ao DS que a Região Metropolitana de São Paulo vai ganhar uma ciclovia para unir sete municípios - Guarulhos, Santa Isabel, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Ferraz de Vasconcelos e Suzano.
A notícia foi circulada ontem no Jornal O Estado de S Paulo. O primeiro trecho será construído em Mogi das Cruzes, local com maior número de moradores que usam a bicicleta para ir ao trabalho, e deverá ficar pronto em 2014. Serão 13 km, ao custo de R$ 2,6 milhões, unindo universidades, pontos de ônibus e estações de trem.
Este primeiro trecho está sendo planejado pela Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa) e será bancado com recursos da Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano do Estado de São Paulo. Ainda será construído em Mogi das Cruzes um estacionamento para bicicletas com mil vagas. O restante da ciclovia metropolitana ainda tem não extensão nem custo estimado.
"Primeiro, vamos fazer esse trajeto em Mogi, para tirar o projeto do papel e mostrar que é viável", diz o secretário Edson Aparecido, em entrevista ao Jornal O Estado de S. Paulo.
"A ideia é que a ciclovia sirva de alternativa e de complemento para o transporte público, não apenas algo para o lazer. É por isso que vamos fazer nesta região, onde há mais pessoas que utilizam bicicleta nos dias da semana para chegar ao trabalho. Ali em Mogi são feitas 7 mil viagens diárias de bicicleta.
Com o primeiro trecho da ciclovia, acreditamos que serão feitas mais 2,1 mil viagens de bicicleta, o que vai acarretar uma economia de R$ 1,6 milhão por ano em passagens de ônibus."
Segundo o Jornal O Estado de S. Paulo, das 38,2 milhões de viagens feitas por dia na região metropolitana, apenas 305 mil são realizadas atualmente de bicicleta, o que significa menos de 1% - o restante é feito a pé, de transporte público ou carro. O Plano Cicloviário Metropolitano feito pela Dersa estudou esses caminhos percorridos pelos moradores dos sete municípios e concluiu que os deslocamentos de bicicleta devem ser feitos em um raio de, no máximo, cinco quilômetros.
Assim, a futura ciclovia metropolitana vai ligar estações de trem e terminais de ônibus com universidades e centros comerciais, para incentivar os deslocamentos em curtas distâncias. A intenção é que, no futuro, as viagens de bicicleta respondam por 4% dos deslocamentos feitos na região.
Cidades como Bogotá, na Colômbia, e Santiago, no Chile, adotaram ciclovias metropolitanas a partir de 1998. Na primeira, foram construídos cerca de 620 quilômetros de pistas e a participação da bicicleta no transporte público pulou de 1,6% no total dos deslocamentos para 5,8%.