sexta-feira, 13 de abril de 2012

Ciclovia vai unir sete cidades do Alto Tietê, anuncia secretaria

Ciclovia vai unir sete cidades do Alto Tietê, anuncia secretaria

Diário de Suzano ed.: 9175 - 13 de abril de 2012
A Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano do Estado de São Paulo confirmou ontem ao DS que a Região Metropolitana de São Paulo vai ganhar uma ciclovia para unir sete municípios - Guarulhos, Santa Isabel, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Ferraz de Vasconcelos e Suzano.
A notícia foi circulada ontem no Jornal O Estado de S Paulo. O primeiro trecho será construído em Mogi das Cruzes, local com maior número de moradores que usam a bicicleta para ir ao trabalho, e deverá ficar pronto em 2014. Serão 13 km, ao custo de R$ 2,6 milhões, unindo universidades, pontos de ônibus e estações de trem.
Este primeiro trecho está sendo planejado pela Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa) e será bancado com recursos da Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano do Estado de São Paulo. Ainda será construído em Mogi das Cruzes um estacionamento para bicicletas com mil vagas. O restante da ciclovia metropolitana ainda tem não extensão nem custo estimado.
"Primeiro, vamos fazer esse trajeto em Mogi, para tirar o projeto do papel e mostrar que é viável", diz o secretário Edson Aparecido, em entrevista ao Jornal O Estado de S. Paulo.
"A ideia é que a ciclovia sirva de alternativa e de complemento para o transporte público, não apenas algo para o lazer. É por isso que vamos fazer nesta região, onde há mais pessoas que utilizam bicicleta nos dias da semana para chegar ao trabalho. Ali em Mogi são feitas 7 mil viagens diárias de bicicleta.
Com o primeiro trecho da ciclovia, acreditamos que serão feitas mais 2,1 mil viagens de bicicleta, o que vai acarretar uma economia de R$ 1,6 milhão por ano em passagens de ônibus."
Segundo o Jornal O Estado de S. Paulo, das 38,2 milhões de viagens feitas por dia na região metropolitana, apenas 305 mil são realizadas atualmente de bicicleta, o que significa menos de 1% - o restante é feito a pé, de transporte público ou carro. O Plano Cicloviário Metropolitano feito pela Dersa estudou esses caminhos percorridos pelos moradores dos sete municípios e concluiu que os deslocamentos de bicicleta devem ser feitos em um raio de, no máximo, cinco quilômetros.
Assim, a futura ciclovia metropolitana vai ligar estações de trem e terminais de ônibus com universidades e centros comerciais, para incentivar os deslocamentos em curtas distâncias. A intenção é que, no futuro, as viagens de bicicleta respondam por 4% dos deslocamentos feitos na região.
Cidades como Bogotá, na Colômbia, e Santiago, no Chile, adotaram ciclovias metropolitanas a partir de 1998. Na primeira, foram construídos cerca de 620 quilômetros de pistas e a participação da bicicleta no transporte público pulou de 1,6% no total dos deslocamentos para 5,8%.

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